Saaraci Coletivo Teatral

Saaraci Coletivo Teatral

Programação

Programação

2024

2024

Dona Pura e os Camaradas de Abril

 Portugal

  • Dia 02 de Novembro – 21h30

  • Centro Cultural do Mindelo

  • Duração 1h30

  • Classificação etária M12


Sobre o espetáculo

Diz-se, na “Dona Pura e os Camaradas de Abril”, que o 25 de Abril mudou o mundo. É plausível, quando mais não seja porque mudou o mundo em que vivem os que falam português. Celebrar esta mudança é celebrar o espaço de memória e pensamento acerca do que significa “sociedade”, “civilização” “tolerância”, “comunicação”, “respeito”, “igualdade”, “padrões”, “integridade”, “valores”, “democracia”, “descolonização”, “ação política”.

À arte em geral, e à arte dramatúrgica em particular, não cabe indicar o sentido destas palavras, mas reatualizar espaços de memória e pensamento onde estas palavras se tornam significativas. A arte serve de chaminé da realidade, projeta no céu das nossas consciências, nuvens de fumo do fogo onde ainda se cozem nossas histórias partilhadas. Quer sejam os que viveram a ditadura, os que vivem as suas consequências, os que partilham o passado de colonizadores, os que foram ou descendem dos colonizados, a nomear as imagens nas nuvens. Para condensar toda a extensão mnésica do romance pretende-se criar um espaço dramático onde passado e presente se misturam num presente coerente, de forma a menina purificação, cuja inocência é raptada sob a sombra do poder colonial, se cruza com a jovem que se aventura em busca de identidade, amor e liberdade, à mulher madura que assiste de casa a efervescência de Abril, com sua “visão cândida e despolitizada, mas inteligente e interessada”, com a subtileza profunda, inacessível aos que acreditam na inevitabilidade da ação e do discurso político como corolário da essência humana ou dos que investem no discurso e ação políticas pelo valor meramente instrumental de que se reveste como meio para alcançar fins egotísticos.

Fiel ao propósito da obra original, a nossa adaptação procurará transitar sobre a memória de um acontecimento histórico decorrido em Portugal – Lisboa, na perspetiva do colonizado dotando um espaço de pensamento acerca do que significa “sociedade”, “civilização” “tolerância”, “comunicação”, “respeito”, “igualdade”, “padrões”, “integridade”, “valores”, “democracia”, “descolonização”, “ação política”, através das memórias da pequena História, que conferem vida aos factos da grande História.

 

Ficha artística

Texto Original Germano Almeida

Dramaturgia Caplan Neves

Encenação, Espaço Cénico e Direção Artística João Branco

Interpretação Pedro Lamares, Matísia Rocha, Manuel Estevão e Sócrates Napoleão

Direção Musical Sócrates Napoleão

Direção de Movimento e Figurinos Janaina Alves

Música Original Miss Universo

Efeitos Sonoros José Prata

Cenografista Manuel Estevão

Desenho de Luz César Fortes

Design Gráfico Nuno Miranda e João Branco

Fotografia de Cena Pedro Sardinha (FITEI)

 

Apoio à Residência de Escrita Associação Caboverdeana de Lisboa

Apoio à Residência de Criação CRL Central Eléctrica

Apoio à Criação de Figurinos e Cenografia Teatro do Noroeste / CDV

Produção Saaraci Coletivo Teatral

Produção, difusão e promoção Companhia Nacional de Espetáculos

Dona Pura e os Camaradas de Abril

 Portugal

  • Dia 02 de Novembro – 21h30

  • Centro Cultural do Mindelo

  • Duração 1h30

  • Classificação etária M12


Sobre o espetáculo

Diz-se, na “Dona Pura e os Camaradas de Abril”, que o 25 de Abril mudou o mundo. É plausível, quando mais não seja porque mudou o mundo em que vivem os que falam português. Celebrar esta mudança é celebrar o espaço de memória e pensamento acerca do que significa “sociedade”, “civilização” “tolerância”, “comunicação”, “respeito”, “igualdade”, “padrões”, “integridade”, “valores”, “democracia”, “descolonização”, “ação política”.

À arte em geral, e à arte dramatúrgica em particular, não cabe indicar o sentido destas palavras, mas reatualizar espaços de memória e pensamento onde estas palavras se tornam significativas. A arte serve de chaminé da realidade, projeta no céu das nossas consciências, nuvens de fumo do fogo onde ainda se cozem nossas histórias partilhadas. Quer sejam os que viveram a ditadura, os que vivem as suas consequências, os que partilham o passado de colonizadores, os que foram ou descendem dos colonizados, a nomear as imagens nas nuvens. Para condensar toda a extensão mnésica do romance pretende-se criar um espaço dramático onde passado e presente se misturam num presente coerente, de forma a menina purificação, cuja inocência é raptada sob a sombra do poder colonial, se cruza com a jovem que se aventura em busca de identidade, amor e liberdade, à mulher madura que assiste de casa a efervescência de Abril, com sua “visão cândida e despolitizada, mas inteligente e interessada”, com a subtileza profunda, inacessível aos que acreditam na inevitabilidade da ação e do discurso político como corolário da essência humana ou dos que investem no discurso e ação políticas pelo valor meramente instrumental de que se reveste como meio para alcançar fins egotísticos.

Fiel ao propósito da obra original, a nossa adaptação procurará transitar sobre a memória de um acontecimento histórico decorrido em Portugal – Lisboa, na perspetiva do colonizado dotando um espaço de pensamento acerca do que significa “sociedade”, “civilização” “tolerância”, “comunicação”, “respeito”, “igualdade”, “padrões”, “integridade”, “valores”, “democracia”, “descolonização”, “ação política”, através das memórias da pequena História, que conferem vida aos factos da grande História.

 

Ficha artística

Texto Original Germano Almeida

Dramaturgia Caplan Neves

Encenação, Espaço Cénico e Direção Artística João Branco

Interpretação Pedro Lamares, Matísia Rocha, Manuel Estevão e Sócrates Napoleão

Direção Musical Sócrates Napoleão

Direção de Movimento e Figurinos Janaina Alves

Música Original Miss Universo

Efeitos Sonoros José Prata

Cenografista Manuel Estevão

Desenho de Luz César Fortes

Design Gráfico Nuno Miranda e João Branco

Fotografia de Cena Pedro Sardinha (FITEI)

 

Apoio à Residência de Escrita Associação Caboverdeana de Lisboa

Apoio à Residência de Criação CRL Central Eléctrica

Apoio à Criação de Figurinos e Cenografia Teatro do Noroeste / CDV

Produção Saaraci Coletivo Teatral

Produção, difusão e promoção Companhia Nacional de Espetáculos