2024
Exposições
Acto 30 – A constelação
Elisângela Monteiro
Inauguração dia 01 de Novembro
Centro Cultural do Mindelo
Esta mostra de imagens selecionadas, numa narrativa temporal, comemora a trigésima edição do Festival Mindelact e homenageia em retrospectiva todos atores de estórias contadas e vividas, de liberdade e questionamentos, de vivências e sonhos, de tradições e desconstruções, do imaginário, das plasticidades, de dúvidas e certezas, de compromisso, de homenagens e evocações, de espaços e de vazios e sobretudo da leveza de expressar – é o teatro de corpo e alma, união de todos os sentidos e da transposição de fronteiras que este mimetismo universal nos proporciona.
O visitante é convidado a viajar e se situar na imagem e o que ela representa enquanto memórias de movimento, cor, luz, sons, cheiros, sensações , partilhas - imagens dos artistas, das produções teatrais, dos palcos, dos bastidores, dos ensaios e do nosso aclamado público parceiro de todas as horas. Uma estória contada dessa constelação de todas as estrelas que brilham no Mindelact.
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Sereia na matu
Elisabete Gonçalves
Inauguração dia 01 de Novembro
Centro Cultural do Mindelo
“Sereia na Matu” é o sintagma metafórico, poético que entoa o trama narrativo da instalação proposta pela artista Elizabete Goncalves, numa combinação onírica que, situa a sua abordagem conceptual, encontrando a dissonância irónica e dramatúrgica do tema para navegar no universo feminino das ilhas. Utiliza a linguagem da modelagem do papel machê para criar estatuetas e a pintura a aguarela, vertentes plásticas do seu operar, onde articula de forma harmoniosa na criação de diálogos significantes, agregando tinas de plástico, estruturas de arame, associa a luminosidade, elemento cenográfico que modela a
teatralidade atmosférica da instalação, compondo seu sopro criativo imagético e estético. A artista seduz-nos à uma proposta estética original que transmita geografias da contemporaneidade quotidiana, nas suas diferenciações signícas das múltiplas nuances e aparências codificadas da complexidade do banal, roçando a derme do tecido social na tónica do feminino das ilhas no dilema existencial, adensando a poética visual da narrativa do objeto artístico.
“BENTO OLIVEIRA”